quarta-feira, 11 de março de 2015

História sobre a criação de Os Guerreiros do Universo

Tudo começou na época entre o final de 2007 e início de 2008, quando eu estava mexendo numas coisas minhas que estavam guardadas, e acabei encontrando os rascunhos com “Os Guerreiros do Universo”, guardado... há anos!

Mas esperem! Antes de continuar, preciso contar a vocês sobre o que influenciou-me e inspirou-me, desde criança, a tornar-me um criador de histórias. Sendo assim, senta que lá vem a história. Há muito, muito tempo atrás, lá pelo final dos anos 80 e início dos anos 90...

Capítulo 1
Um garotinho que gostaria de ser o Fantástico Jaspion
Pelo período de minha infância, entre os 5 e 9 anos, eu adorava ver desenhos animados e seriados. Eu gostava muito de assistir ao He Man, Thunder Cats, As Aventuras do Pequeno Príncipe, dentre outros.  Também era fã dos Tokusatsus japoneses como o Jaspion, Changeman, Flashman e Jiraiya. Além de gostar das histórias e combates, aprendi bons valores com esses desenhos, os quais decidi retribuir através de meu trabalho: Levar uma mensagem positiva às crianças, jovens e também adultos, através dos acontecimentos e histórias vividas pelos personagens de “Os Guerreiros do Universo”.

Capítulo 2
Ginásio, videogames, soldadinhos, robôs e Cavaleiros do Zodíaco
Posteriormente, creio que entre meus 10 e 14 anos, muitas influências novas surgiram. Foi quando eu ganhei o meu primeiro videogame, um Master System da Tectoy! Lembro-me muito bem dos desafios que passei ao lado de Sonic para derrotar aquele miserável Dr. Robotnik. Depois de algum tempo troquei meu Master System por um Super Nintendo. Pois, no meu círculo de amizades, a maioria desejava ter um desses. Cara, agora eu podia jogar Mário, Donkey Kong, Street Fighter e um Mortal Kombat mais top. Nessa época, os Fliperamas eram a onda do momento. Haviam muitos em casas de jogos, e a maioria dos bares possuíam pelo menos um. Pertinho de casa havia um local com muitos deles, que tinham jogos bem legais, inclusive, The King of Fighters ’94!

Outra coisa que eu adorava era brincar com meus bonecos de soldadinhos e guerreiros, carrinhos, robôs, e também montar casas, naves espaciais e castelos com o Lego. Criava personagens, mundos e reinos com esses brinquedos, inventando muitas histórias, que sempre continuavam a cada dia, como se fossem capítulos! Deixava minha imaginação à solta, e me divertia muito com isso.

Durante essa época, eu e meus amigos do ginásio éramos fãs dos Cavaleiros do Zodíaco, que passava ao final da tarde na extinta rede Manchete. Não perdíamos um capítulo! E quando saiu os álbuns e as figurinhas que vinham em balas de morango, começamos a colecionar. Comprávamos caixas de balas para completar os álbuns.

Capítulo 3
Histórias em quadrinhos e Dragon Ball-Z
Uma época eu comecei a fazer histórias em quadrinhos humorísticos. Foi no final do ginásio, pelo que me recordo. Porém, no início do colegial, deixei isso de lado. O tempo passou, o bug do milênio também e, no último ano do segundo grau, comecei a assistir o desenho do Dragon Ball-Z. Voltara finalmente a ver um desenho animado que me inspirasse. Com isso, senti-me novamente motivado a inventar minhas próprias histórias e personagens. Então pensei em voltar a desenhar quadrinhos, mas desta vez não eram humorísticos. Eram sobre lutas, aventuras e guerreiros! Sim! Guerreiros de várias raças e mundos, viajando, combatendo e se aventurando pelo Universo afora. Criei alguns personagens e uma pequena história sobre cada um deles. Surgiram então, pela primeira vez, Os Guerreiros do Universo!

Mas como percebi que não tinha talento para desenhar esse tipo de quadrinhos, guardei o material, que ficou esquecido por anos!


Após essa breve história de três capítulos, vamos voltar ao início do assunto. Pois bem, eu havia dito que encontrara, entre o final de 2007 e início de 2008, os rascunhos que fizera de “Os Guerreiros do Universo”. Eles datam do ano 2000, pelo que parece.

Daí eu tive a ideia: “Puxa vida, isso ficaria incrível como um desenho animado, um Anime Japonês... E como fazer isso?”. E então eu pensei: “Posso começar com os quadrinhos mesmo”. Mas eu não sabia desenhar. Foi então que a ideia surgiu: “Eu poderia colocar isso num livro. Já que eu leio muitos livros, e gosto muito de leitura, eu vou escrever um livro”.

Pelo visto, já perceberam sobre o que eu vou falar agora. Sim, sobre o meu livro. E por isso, creio que o final dessa história mereça os capítulos finais. Vamos lá então!

Capítulo 4
Colocando a mão na massa para fazer o sonho
No ano seguinte, em 2009, dei início ao projeto “Os Guerreiros do Universo”, o qual eu já estava mentalizando no ano anterior. Aqui, finalmente, graças a Deus, encontrei o que eu queria de coração. Nessa época eu estudava engenharia, inglês, praticava Kung-Fu e desenvolvia um negócio próprio.

Fiz o planejamento. Comecei a fazer uns estudos, coisa básica, sobre astronomia. Durante seis meses seguidos fiz os personagens e estruturei a história. Fazia em média, um personagem por dia, usando em torno de uma hora e meia de meu apertado tempo. E em agosto escrevi as primeiras páginas de “Os Guerreiros do Universo e O Abalo de Urano”. Trabalhava em torno de 4 horas por dia para escrever em média 2 páginas. Pensava comigo mesmo: “Que incrível! Havia sido eu que acabara de escrever aquilo?”. É um trabalho prazeroso, mas também cansativo.

Capítulo 5
Esculpindo um diamante
E finalmente, após 11 meses, em julho, no dia de meu aniversário, escrevi as últimas páginas e finalizei a obra. Esse foi um grande presente. Agora eu precisava encontrar alguém para revisá-lo. Através de indicações cheguei até a professora Marília. Eu falei que era um autor da cidade, e ela disse que teria o maior prazer em rever o meu livro. O dia em que levei o manuscrito para ela, senti-me muito bem e harmonizamo-nos facilmente, pois parecia até mesmo que já éramos amigos de longas datas. Então deixei uma parte do trabalho, pois eram 466 páginas escritas à mão em folhas de fichário, e ela começou a revisar. Enquanto isso, eu terminava de digitar o restante do livro no computador. Era um trabalho maçante e cansativo.

Antes, durante e após o período de digitação eu também fazia a revisão da história. E esse foi um trabalho muito detalhista e cansativo, e acredito que até mais do que ter escrito o próprio livro. Aos poucos, a Marília revisava o restante. Eu analisava todas as correções que ela fazia. Era um trabalho de formiguinha, acertava e tirava as dúvidas dos mínimos detalhes, de um mísero acento que fosse. Tudo tinha que sair o mais perfeito possível. E saiu, quando terminou a revisão!

Capítulo 6
Das palavras e rascunhos aos desenhos
Em meados dessa época, as imagens dos personagens que estavam em minha mente, tomaram forma e cores no papel com o maravilhoso trabalho do Cirillo e da Letícia Tangerina Bruno. Esse foi outro trabalho bem detalhista. Eu passava minuciosamente as informações de cada um dos personagens, de como eu queria, e eles desenhavam e aperfeiçoavam os detalhes. No começo a Letícia não tinha experiência em desenhar animes. Mas eu acreditei no trabalho dela. O resultado ficou melhor do que o esperado. E com a excelente pintura do Cirillo, os personagens ficaram prontos e realmente ganharam vida. Fiquei fascinado com o trabalho deles. Diante dos meus olhos humanos eu via os personagens de Os Guerreiros do Universo. Os mesmos, que antes eu imaginara, estavam agora ali no papel, e com maior nitidez!

Capítulo 7
Do sonho à realização
Depois disso chegara a hora de produzir o livro. Procurei algumas editoras e também formas independentes para lançá-lo. Mandei a proposta para algumas, não lembro-me o número exato, acredito que em torno de umas sete, porém, nenhuma fora aprovada (aliás, uma aprovou, porém acabei não enviando o original). Foi então que, a Mirella Ferraz, conhecida como Sereia Brasileira, indicou-me a Editora Novo Século, pela qual havia lançado seu livro, “Sereias O Segredo das Águas”. Então, enviei a proposta para a editora. Logo, foi aceita. Depois enviei a obra para aprovação e fiquei na expectativa.

Em torno de uma semana depois, recebia a notícia de que minha obra fora aprovada para ser lançada pela Editora Novo Século com o selo Novos Talentos. Fiquei muito feliz, e agradeci a Deus de coração. Logo, assinei o contrato com a editora. E, então, a produção de meu livro começou a ser realizada!


É isso aí pessoal! Esta foi uma breve história sobre o início de um sonho que está se realizando. Digo “realizando”, porque “Os Guerreiros do Universo” será uma série e, portanto, seguirá com a continuação nos próximos volumes. “O abalo de Urano” é somente o início. No momento, estou trabalhando no segundo livro.

Se quiser conhecer mais sobre mim e meu trabalho, acesse www.andersonvitorello.com. Lá você verá as fotos dos eventos, minha biografia, conhecerá o livro, os personagens e outras coisas mais. O site é bem legal, agradável e fácil de visualizar.

Obrigado por sua atenção colaboração e audiência! Logo iniciarei uma série de postagens com um conteúdo extremamente valioso para quem deseja tornar-se um(a) escritor(a). Aguarde. Nos vemos em breve!

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Um grande abraço a todos!

terça-feira, 5 de agosto de 2014

Minha história com a música

Essa é a primeira postagem do meu Blog!

A grande paíxão da minha vida é criar!
E nesse momento ela está dividida em dois trabalhos: Literatura e Música. Na literatura já venho trabalhando profissionalmente há alguns anos. O primeiro volume da minha série de livros, Os Guerreiros do Universo, foi publicado em meados de 2013 pela Editora Novo Século. Quem quiser conhecer esse trabalho agora, pode acessar a Fan Page aqui. Porque hoje falarei sobre a música.

A música é algo pelo qual tenho muito amor de verdade. Ela sempre esteve presente em minha vida de forma especial. Escrever letras e criar a melodias de composições é algo muito gratificante para mim. E mais do que isso, dar vida a uma canção é ter o privilégio de tocar os sentimentos das pessoas e engrandecê-las de alguma forma, seja com diversão, entusiasmo ou outra emoção!
Lá vai uma história então, até chegar o presente momento.
A muito, muito tempo atrás...

Quando criança, uma coisa que gostava muito de fazer era colocar os discos de vinil de meus pais na vitrola, e ficar ouvindo as músicas durante vários minutos ou horas. Ouvia repetidamente as que mais gostava, sendo uma dessas a “Baby I love your way” de Peter Frampton, além da “Rock and Roll Lulaby” de Barry Mann/Cynthia Weil – cantada por B. J. Thomas.

Pelo que me lembro, o meu primeiro instrumento musical foi uma flauta doce, que comprei na escola nos primeiros anos do ensino fundamental. Mas acabou sendo somente uma curta diversão na época de criança. Tocava “Noite feliz”. Mas hoje, toco-a melhor no piano.

Depois foi uma época muito legal. No começo dos anos 90, tínhamos um rádio que reproduzia e gravava fitas K7, tanto das estações quanto nossa própria voz! E isso era algo muito legal para crianças daquela época. Eu, minha irmã, primos e amigos, gravávamos nossa voz, lógico que com brincadeiras infantis. Eu, em particular, gostava muito de gravar as músicas Top do momento para ouvi-las depois, e também cantar junto.

Já na adolescência, especialmente na época em que trabalhava numa metalúrgica, tornei-me fã de um tipo espetacular de música: O Rock! Tanto com o pessoal do trabalho quanto com os amigos, a influência do Rock só aumentava em minha vida. Alguns dos primeiros CDs de Rock que comprei foram das bandas Red Hot Chili Peppers, Bon Jovi e Guns N’Roses.

O tempo foi passando e, logo, fui aumentando meu repertório de gostos musicais com artistas internacionais como Europe, U2, Ramones, Queen, Bon Jovi, Elvis Presley, Cindy Lauper e tantos outros; e nacionais como Legião Urbana, Kid Abelha, Roupa Nova, Capital Incial, Detonautas, Raimundos e mais outros. Enfim, se eu fosse colocar uma lista de tudo que gosto, esse post ficaria “gigantesco”... hehehe.

Cantar era algo que realmente gostava, e hoje mais ainda. Mas chegou certo momento em que eu queria aprender tocar um instrumento. Comprei um violão (tenho-o até hoje e ainda uso-o para ajudar em minhas composições) e comecei tentar tocá-lo sozinho. Não saiu muita coisa. Aos poucos consegui tocar algumas músicas mais fáceis. Depois comprei uma guitarra e comecei a fazer aulas. Também não fui muito longe com esse instrumento. Então, comecei novos estudos e atividades, emprego novo, e acabei deixando a música “meio” de lado, pois o som rolava direto nos tocas cds, eventos e pensamentos, enquanto eu cantava junto.

Foi então que, no final da década passada, decidi iniciar um projeto de carreira musical. Dedicar-me de vez ao canto e a música. Com isso, entrei para aulas de canto coral e dois anos mais tarde iniciei minhas aulas de piano.

Nessa época entrei para uma banda de Rock que precisava de um vocalista. Mas durou praticamente até pouco depois de nossa apresentação na festa de Halloween. Depois saí da banda. Foi minha primeira experiência, que tenho boas recordações. Logo, o baterista dessa banda e eu (vocalista) fundamos uma nova. Convidamos amigos para integrar o grupo e logo a banda ficou completa. Nossa primeira apresentação foi no mesmo Halloween do ano seguinte. Essa foi minha última banda, que durou pouco mais de dois anos com mudanças de integrantes. Tenho ótimas recordações dela, pois foi uma experiência que está guardada no coração.

Também nesse período, fui integrante (tenor) de corais aqui de minha cidade. Foi uma experiência muito enriquecedora cantar em grupo e conhecer vários tipos de vozes. Cada voz é algo muito particular e especial. Com o último grupo, participamos de um concurso estadual, algo que exigiu superações e proporcionou melhorias nas vozes dos integrantes. Recentemente saí deste, pois decidi seguir novamente o caminho “Rock Band”, se é que vocês me entendem. É o que realmente sempre sonhei.

Muitas amizades foram feitas nessa caminhada musical que trilhei até aqui. E isso é algo muito valioso para mim. Nós sempre aprendemos um pouco com cada pessoa que cruza o caminho de nossa vida, independente de quem seja.

Ainda durante essa época, comecei a ouvir algo de música clássica, erudita, lírica e outros tipos relacionados, como Mozart, Beethoven, Vivaldi, Bach, Era, Carmina Burana e etc. Essas são geralmente representadas por orquestras e corais, ou tocadas ao piano.

O piano continuo até hoje. É um instrumento muito bonito de se ouvir tocar e que me identifiquei. Estou apenas no começo, e aos poucos vou melhorando. Quanto ao canto, continuo por aqui, por conta própria, pois é o que mais amo. A intuição ajuda muito. Além disso, pretendo voltar a fazer aulas (porém focado somente em banda) para aperfeiçoá-lo.

Aprendi muitas coisas e tenho muito mais a aprender ainda. E durante todo esse período criei várias composições. Tenho um trabalho praticamente pronto para montar uma banda e gravar um álbum. Se alguém aí tiver interesse em conhecer a proposta desse trabalho acesse minha página no facebook aqui e clique em “Sobre”. Para quaisquer informações extras, dúvidas, ou interesse em participar do projeto, sinta-se à vontade para enviar uma mensagem a mim por lá mesmo.

Pessoal, creio que consegui resumir minha ligação e experiência com a música, desde criança até hoje, com esse primeiro post. Sintam-se à vontade para deixar seus comentários e compartilhar em suas redes sociais. Ficarei muito feliz com isso, pois, de certa fora, estarão colaborando para a divulgação de meu trabalho. E isso é muito importante para mim, porque estarei mais abastecido, incentivado e entusiasmado para continuar criando sempre mais e melhores composições para vocês todos, e dar um pontapé inicial de uma vez por todas em minha carreira musical.

Obrigado por sua atenção, colaboração e audiência! Nos vemos em breve nas próximas postagens!